SAMBISTAS DE FATO

Vamos conhecer um pouco mais da história do nosso samba, grandes nomes, grandes artistas, grandes Sambistas de Fato!

Ataulfo Alves de Sousa nascido em Miraí nas Minas Gerais em 2 de maio de 1909, foi compositor e cantor em um sambista diferenciado.

Aos oito anos de idade, já escrevia versos. Foi leiteiro, condutor de bois, carregador de malas, menino de recados, engraxate, marceneiro e lavrador, ao mesmo tempo em que frequentava a escola. Aos dez anos, perdeu o pai. Sua mãe, logo após, juntamente com os filhos, passou a morar no centro de Miraí.

Aos dezoito anos, fixou residência no Rio de Janeiro, acompanhando um médico para quem trabalhava dia e noite como ajudante de farmácia. Aos dezenove anos, tocava violão, cavaquinho e bandolim. Casou-se com Judite e o casal teve cinco filhos.

Aos vinte anos, começou a compor e tornou-se diretor de harmonia de Fale Quem Quiser, bloco organizado pelo pessoal do bairro.

Em 1933, Almirante gravou o samba Sexta-feira, sua primeira composição a ser lançada em disco. Dias depois, Carmen Miranda gravou Tempo Perdido, garantindo sua entrada no mundo artístico. Em 1958, apareceu no filme Meus Amores no Rio.

Sua musicografia ultrapassa 320 canções, sendo uma das maiores da música popular brasileira. Intérpretes importantes, como Clara Nunes e os grupos Quarteto em Cy e MPB-4, fizeram versões de suas músicas.

Faleceu em 20 de abril de 1969 em decorrência do agravamento de uma úlcera, após uma intervenção cirúrgica, no Rio de Janeiro, poucos dias antes de completar 60 anos de idade

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